quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Ilha

Estou ilhada porque não tenho um barco para voltar para casa e não
quero ver um taxímetro contando o trânsito das seis da tarde.
Ia deixar um pensamento para enobrecer a alma, mas
vou deixar para depois.
Acabo de ser invadida por um grande sentimento de compaixão para com o motoboy
honesto e trabalhador - este é, dizem - que chegou encharcado para fechar o serviço.
Depois de ter ido ao outro lado da cidade, ele tinha ido ao aeroporto de Congonhas fazer um trabalho que, chegando lá, não deu certo.
Sabe-deus aonde ele vai ainda.
Queria ser a Nossa Senhora para abençoar todos os trabalhadores bons do mundo que têm de se molhar.

Um comentário:

Mistëndil of Mirkwood disse...

Tenha compaixão dos motoqueiros e tire-lhes a vida antes que sofram uma morte dolorosa e nada honrosa... hahaha!!!

Como vai a vida, dona B?