sábado, 6 de dezembro de 2008

Coisas de fim de ano

Amigos-secretos, reencontros, compras, pisca-piscas, votos de felicidade, férias, Papai Noel... As pequenas tradições das festas agitam o fim do ano. Uma ebulição toma conta da família para arranjar a árvore de Natal, organizar a ceia... Na casa de quem esse ano? Quem vai cozinhar o peru? Quem vai se vestir de Papai Noel? 
Há quem ame e há quem odeie essa época, tempo de rever a parentela, disfarçar as brigas e as feridas de família na troca de presentes e ganhar um novo bronzeado na praia.
Pela cidade, as lojas não fecham, e até neva. Uma maravilha. 
É também momento de fazer doações, cumprir promessas e assistir a especiais na tevê.
Já comecei inclusive a pensar nas minhas resoluções de ano-novo, as mesmas de sempre, que eu costumo deixar para os últimos 10 ansiosos minutos do ano.
Por aí, tem gente que tem pavor a envelhecer mas comemora feliz a chegada de mais um ano. Ou menos um ano.
Aliás, e se essa virada for finalmente o fim do mundo? É melhor se preparar também para o apocalipse.
10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1... 

 




quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Não

Queria saber falar não!
*
Desfecho da última história: de-repentemente terei um celular
de madame.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Dor de ouvido

Meu telefone celular decidiu ficar muito conveniente.
Parou de deixar que as pessoas me escutem.
Primeiro eu achei que elas estavam surdas, mas depois eu vi que não.
Então, liguei na Tim e pedi um aparelho novo, o qual eu ia conseguir pegar, se não
fosse pela Lentidão que dominou o Sistema deles o dia inteiro. Eu liguei quatro vezes, e fui uma vez à loja para ver os modelos. Vou ligar mais uma, é claro.
Como se isso não fosse o suficiente, em todo esse processo, eles nos obrigam a entregar nossos ouvidos como reféns ao português judiado das atendentes. Se eu fosse a Tim, dava um curso de gramática para elas, coitadas.
Hoje eu juro que eu ouvi que, de-repentemente, eu poderia estar adquirindo um pacote de dados. E ela nem estava ao telefone. E eu nem sabia o que era pacote de dados. Jogou o "de-repentemente" duas vezes na minha cara. Imagine quantas vezes ela não fala isso por dia!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

De tiaras, TCC e sonhos

O Vitor perguntou se nesse blog eu falaria dos meus sentimentos. Daí eu respondi com um grande e gordo "não", porque eu não tenho sentimentos que interessem ao grande público, nem fatos da vida. Por exemplo, eu poderia contar que no sábado descobri o mundo mágico das tiaras e comprei seis, e que hoje sonhei que estava em Paris, mas Paris virou o Rio de Janeiro, e eu, minha mãe e minha irmã estávamos andando por uma escadaria muito escura, cheia de marginais, trombadinhas e traficantes, mas no meio do caminho tinha um hotel de luxo, o "Fischer 5". Eu tentei associar e descobrir algo reprimido ligado a esse nome, mas não consegui. 
E poderia contar que escrevi a dedicatória do meu TCC, mesmo sem ter o TCC escrito.
E que estou um pouco doente.
Quem se interessaria? Ninguém, porque eu ainda não saio regularmente no site da People. 

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Ilha

Estou ilhada porque não tenho um barco para voltar para casa e não
quero ver um taxímetro contando o trânsito das seis da tarde.
Ia deixar um pensamento para enobrecer a alma, mas
vou deixar para depois.
Acabo de ser invadida por um grande sentimento de compaixão para com o motoboy
honesto e trabalhador - este é, dizem - que chegou encharcado para fechar o serviço.
Depois de ter ido ao outro lado da cidade, ele tinha ido ao aeroporto de Congonhas fazer um trabalho que, chegando lá, não deu certo.
Sabe-deus aonde ele vai ainda.
Queria ser a Nossa Senhora para abençoar todos os trabalhadores bons do mundo que têm de se molhar.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O Mundo segundo Madame B.

Eu fiz um blog porque estava com preguiça de fazer outras coisas.